sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Hipó e a sua algarvia...






“Al vezes”, influência, daqui,  da terra dos “Al’s” e dos figos de pita, (*) que os pariu, picam mais que os ouriços-cacheiros !, quase me passa pela cabeça que, alguns de vós, poucos, me andam, não sei se, acintosamente ou, por santa inocência, a catalogar de Hipo.  

Embora, venha hesitando em abordar o assunto, por temer tentar negar uma evidência, o certo é que, o meu nome próprio, herdado pelo baptismo do meu padrinho, derivará, etimologicamente, do grego (e é bem capaz de dizer a letra com a careta).
É, assim:
Hipos (cavalo);
Litos (de pedra);
O que dará, nem mais, nem menos,
Hipos+litos = Hipólito = cavalo de pedra.
Até no nome, continuo sem sortinha nenhuma ! . . .

“Portantos”, por conseguinte e consequência, ide chamar asno (hipo) ao burro do moleiro da v/santa terrinha que, no novas oportunidades,  aprendeu a ler e escrever mas, quando já se desabituara de comer, patinou . . .
Uma pena . . . Apesar de não insubstituível, é triste ver desaparecer, de entre nós, mais um portento de cultura, logo agora que, para a maioria, o livro de cabeceira obrigatório é a Bola, o Record, o Jogo ou, vá lá, do mal o menos, a Playboy !
(A  frase seguinte está encriptada...)

Ouvi, mesmo agora, duma algarvia, esta, para interiorizar, antes da deita:

Com deus me dêto,
Com deus magasalho
Uma mão no pêto
A outra no  . . .  (pareceu-me, será?)  . . .  soalho.

PS (post-scriptum, por môr das confusões): sonhei ou algo me alerta de que, um ou dois, fregueses se preparam para lançar uma OPA à, já, muito debilitada economia cá da minha tabanca.
Aviso: o crédito da Cofidis, foi-se, há muito; vou, já, no da Cetelem, quase, quase a esvair-se, agora sem os reembolsos directos, com a alimentação e veterinária do canito e os devaneios de anteriores golpes de mão de que fui vítima, num passado recente.
Ir-me-á valer, de certezinha absoluta, a amizade solidária dos amigos (amigos na guerra, amigos para sempre), a quem irei, obrigatoriamente, recorrer, sob pena de, acossado pelos cães dos credores, só parar na “Inbicta”, onde me valerá o pau de marmeleiro que, à cautela, mantenho atrás da porta.
E, também, conto com a ajuda do kipper (o tal cão, fera q. b.) que, para o efeito, já comecei a treinar.

(*) Oh tu, militante e puritano censor, enxergaste, porventura, desta vez, o realce e o negrito da vírgula, ou preferes um raspanete da alta autoridade respectiva ?!!!.

Tenho dito.
Hipólito (Hipolitinho, pr’ós amigos)

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