segunda-feira, 20 de junho de 2011

Hipólito, o "salotra"...

Ele, há, sempre, um filho d’algo que nos avacalha o sistema.


Acusa-me, aquele “lingrinhas”, do costume, passe a blasfémia, de me “baldar” ao blog, não dando à “pena” . . ., como na adolescência e, ora, gostaria, ainda, . . ., ele, como eu . . .

Uma “infelismência”, a olho nu, logo detectada pelo urologista, que consultei e que, imaginem, me receitou muito namoro e amor ! . . .

Agora ?! . . . olhem-me este pastorinho da Cova da Moura, vá diagnosticar lá pr’ós quintos do . . . etc. !!

É que, desmotiva um “home”, o passar, decididamente, ao lado de uma brilhante carreira.

E, por via disso, ficar fosquinhas e resiliente, pior (não prior) que os compadres . . .

Aferi, essa evidência, da compacta assistência ao acto religioso em Macedo.

Um ou outro guerreiro, ali, confessadamente, em primeiras núpcias, e muitos, presumidamente, em segundas ou terceiras, se tanto, atentando nos trejeitos, à “alonso pasmado”, que transpareciam das suas ascéticas posturas.

Ao invés, em Tite, esfalfava-me para ter meia dúzia, mal medida, de gatos pingados, na capelinha e, sobretudo, na limpeza das teias de aranha da imagem protectora dos abstrôncios das transmissões.

Admito, não me caem os parentes na lama.

Já sem arcaboiço para arcar com tamanha responsabilidade (de ajudar a guiar-vos no bom caminho) !

A ponto de, às tantas, ingloria, mas justamente, destronado da auréola sacristal, ter dado, comigo, a resmungar, em voz alta, sintoma de mouco, que estou, e inapropriadamente ao acto litúrgico, o que, até, valeu um concomitante “puxão de orelhas”, do insípido, incolor e inodoro presbítero, ao Contige, que, a meu lado, pagou as favas.

Vamos lá ver se me safo, ao menos, na poesia.

Castrado de fusível para a prosa, permitam, vos veicule, aqui, a veia poética assolarpada, que desconheceis, mas que, desde o berço, se me colou, emergiu, ora, à tona, felizmente, digo eu, e, com vossa permissão, vos passo a mimosear:

À Branca noiva do mar, a linda Fuseta,
Alfobre de pescadores, cães e santos . . .
Outrora da tia anica, a da saia preta
Hoje, com trampa por todos os cantos . . .

Não vos dizia ?!! . . .

Lindo !. . . Um monumento ! . . ., autêntica obra-prima, um best-seller, hão-de convir, e não é para me gabar . . ., façam favor de reparar na sonoridade métrica e na suave sensibilidade bucólica; até Fuseta rima com preta e santos com cantos ! . . .

Para vossa informação, em 5 concorrentes, ficou, esta maravilha, em 4º lugar, “ex-aequo”, e com o pseudo “salotra”, lido ao contrário, com’ó hebreu.

Hipólito

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