quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A caldeirada do Hipólito...

Psst ! . . . psst ! . . ., oh militar . . .
Haja pachorra ! . . . .
Já cá me estão a zoar uns “mas”, uns “ses”, uns “talvez”, uns “bem, vamos lá ver” . . .
Mau, mau, maria  . . .

Rai’s palira a moenga . . . .
Recordam-me, estes abutrinos, um regedor da minha tabanca, em tempos idos, senhor de uma invulgar cultura, à época, tipo “xô . . . eih . . . arreda marela”, e que, na apresentação de pêsames a uma recém viúva, se expressou, assim:
- Que o seu marido faleceu, não há dúvida certa. Agora, só nos resta rezar-lhe muitos naufrágios  . . .

Nem sei bem, ingénuo inveterado, para que lado caia.
Se, pela dúvida certa, se, pelo, mais uma vez, naufrágio.
Dúvidas . . ., dúvidas, é certo e sabido, sempre mantive. Até porque, com velhos e crianças, fica-se sempre “borrado”.
Certezas . . ., certezas, até prova em contrário, continuo na minha incerteza.
Até porque, já não será o primeiro e vislumbro não ser o último “naufrágio” a que irei assistir.

Esta lenga-lenga, está-me a sair uma caldeirada intragável. Hoje, é dia não.
Porra! . . . Não se abespinhem ! . . .
Diria é que, a comemoração, tanto poderá ocorrer a 25, como a 29 próximos, ou Fevereiro, também próximo. Num sábado, seria mais aprazível e, talvez, mais disponível para os, ainda, labutantes, contribuintes líquidos e heróicos da crise.
A mim, só não convirá o dia 30 de Fevereiro (data do meu aniversário).
Não quero que vos falte nada, parafraseando o da “nica”, e, sobretudo, que não vos aconteça como ao burro do senhor prior. Quando estava a desabituar-se de comer, morreu.

E, com esta, me vou, compadres, na certeza, porém, de que, ainda há dias, “engarrafonei” uma caldeirada de estalo . . ., imaginem e só para vos fazer crescer água na boca, tragada à colher e malga.
E, consensualmente, bem merecida, aliás, depois daquele esforço hercúleo com o “can-can-zoada”, no moulin rouge ! . . .
Mas lá que, os lídimos representantes do n/bart,  “botaram” figura, não restam dúvidas certas, pois não ?! . . .
“Anda-m’acaçar”, qu’eu sou manquinho . . .

Hipólito
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Do Marinho:

Bom dia companheiros, espero que com a dieta que fizeram na quadra natalícia  não tenham que ir ao Dr. TALLON!
Espero que me digam alguma coisa pois eu vou a Peniche, preciso apenas de saber quem vai para arranjar boleia, e também preços e horas.                               
Tenho estado a pensar porque não fazermos uma cota mensal, os de cá de baixo, para de vez enquanto nos juntarmos para almoçarmos.

 Um abraço 
Espero resposta               

MARINHO

1 comentário:

  1. Gostei, e muito!!!
    Não há dúvida que o homem é um animal de hábitos...
    Mas amigo, uma pergunta...então e nos almoçinhos diários os dois só à mesa, normalmente da cozinha, não tem o televisor em frente?? pois é, os motivos de conversa acabam por ser sempre à volta do que vimos e ouvimos na caixinha mágica...é irresistivel!!
    Também nós cá em casa nas festas, TV "cá tem"!!
    Este texto lembrou-me aquela história de um indivíduo que cada vez que ia a um rstaurante almoçar, chamava o empregado e dizia-lhe:-Sou capaz de adivinhar destas mesas todas os pares que são casados.
    Muito admirado o empregado retorquiu:-Como é que sabe isso?
    -Simples, os casados sentam-se comem, pagam, vão embora e nunca falam!!!
    Um abraço para todos e uns Reis em pleno.

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