sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rezingão...

Estou, hoje, de má catadura.
Só de matutar nas tremendas responsabilidades que os três compinchas (ou pinchas na criva?) tentaram alijar-me.
Mas, burro velho não toma andadura, mesmo.
Mais valera ter ido aprender a fazer pregos com a cabeça ao contrário do que, assolerpadamente, me ter batido ao cargo, mui disputado e cobiçado, de co-editor do blog.
Por mais esforços que desenvolva, treinos e mais treinos frente ao espelho, não consigo adquirir o “pedigree” indispensável a um cabal desempenho de tão meritória e exigente missão.
Uma seca, em três actos.
Toca o telefone, lampeiro e convencido, lá vou atender.

Daqui, fala o co . . . co . . . co . . . e, assim, sucessiva e repetidamente, pendurado, porque, nem com saca-rolhas, me sai o editor! . . .
Que pensarão os interlocutores que, do outro lado da linha, comigo pretendem comunicar?
Este artaloytias, ou viu lobo, ou virou mesmo . . .
Que cena, meu!, já imaginaram?!
Adiante . . .
Apesar da minha conturbada nomeação e de me falecer legitimidade - abstenção altíssima, para não falar na acrimoniosa e enviezada declaração de voto do alfacinha bairroaltês, perceptível, apenas, à luz de um insondável e arreigado apego ao tacho -, não abdicarei da missão de “instroir, inducar e coltivar”, aliás, na esteira sucedânea de Tite.
Onde, farão o favor de convir, granjeei fama de militar aprumadíssimo, polivalente, detentor de invejável curriculum (condutor auto, assistente eclesiástico, SPM - homo erectus, sim senhor, lá “nos bicicreta” de distribuição do correio, mas, já, sapiens -, professor de putos nativos e de marmanjos magalas, e de que fui desalojado, quando cheirou a louvor ou fotografia).
Nada comparável com a criptomania ou cifromania, sofisma irrelevante de alguns “calões” - que se escapuliam, como o diabo da cruz, de todo e qualquer serviço de utilidade pública -, tarefas de que, até o meu neto, com 3 anos, riria e desenrascava com uma perna às costas, é limpinho.
Vamos, mas é, à lição e deixa lá o latinório. Ora, então, é assim:
Porque é que o algarismo 7 deve ter um risco ou traço?
No Monte Sinai, estava Deus a ditar os 10 mandamentos, que o Moisés escrevia na tábua.
1º – Amar a Deus sobre todas as coisas;
2º , 3º, 4º, 5º, 6º – aquela lenga-lenga que aprendestes, suponho, na doutrina, em putos;
7º – Não cobiçarás a mulher do próximo;
Aqui, Moisés, reverentemente, implorou ao Senhor:

Oh Deus, este não, p.f.
Ao que Deus, após um momento de reflexão, acedeu

Está bem, seja, risca lá esse.
Logo, Moisés, sem hesitar, fez um risco por cima do 7, que ficou, para todo o sempre, com essa configuração.
Percebestes, mais esta lição, meus lindos?
Se, sim, louvado seja Deus. Não perdi o meu tempinho.
Um xi do
Hipólito

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