quinta-feira, 1 de abril de 2010

Da lavoura a ajudar o Mestre, à boa vida na Fuzeta - pelo Hipólito

. . . . . . . . . . . . . . . . Perspectivei uns dias de serviços mínimos, merecidos, aliás, face ao intenso e árduo labor a que me dediquei, nos últimos tempos, como é, já, consabido. Nessa perspectiva minimalista, melhor, nihilista (será daqui que provém o euforismo “nikles batatóides”, apesar do meu latinório andar, já, como eu, pelas ruas da amargura), fui, por sortilégio astral e mal dos meus pecados, desembocar ao Monte Fialho. Anda cá, meu lindo, que hoje vais ver a quantos de Maio pariu a loira, dispara, sem tempo para rodriguinhos, o nosso Toninho Mestre. Assim, sem mais nem ontem. Encatrafiou-me uma enxada, das maiores, nas unhas, e toca a alombar, cavando uma horta, de sua propriedade, imaginem, para semear (ou será plantar?) alcagóitas. Está bom de ver, o goso fininho a que fui sujeito, suando, naquela tarde, as estopinhas, para gáudio dos que ali se encontravam, como já sabem, no tal ensaio geral do nosso coro polifónico. Exploração é, simplesmente: enquanto uns trabalham como desalmados, outros entretêm-se, cantarolando as cantigas “das meninas da ribeira do Sado, é que é” . . . E, não contente com isso, ainda foi ameaçando de que, para o próximo almoço, em Penafiel, no seu camião, irá levar a “menina” e suas “partners”, tudo a expensas minhas, quer com alojamento, quer com alimentação! . . . Há dias, efectivamente, em que se não pode sair de casa . . . Lembrei-me, nesse contexto, do nosso Guedes que, ao que parece, tirou o casaco (fruto de calorias, quiçá, de alguma caldeirada, embuchada, à socapa), e vai conseguindo, com muito trabalho também, excelente produtividade para o n/blog. Sobretudo, agora, com o excelente contributo do Caldeira, de quem (embora ainda só na diagonal) li os escritos, alguns dos quais, com a indispensável e reverente vénia, serão muito benvindos e úteis à história do B'Art. Uma excelente Páscoa para todos os que tiverem paciência de me ler. Fuzeta (em serviços mínimos), aos 1 de Abril (dia de enganos, mas não tem nada a ver) Um abraço Hipólito .

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