sexta-feira, 9 de abril de 2010

Conhecimentos que se perdem

O Caldeira actual
O Caldeira de Tite
Da página/blog do nosso companheiro Joaquim Caldeira, da CCAÇ 2314, transcrevemos com a devida vénia, o seguinte artigo sossegando o Caldeira, pois o que ele sente é o que todos nós sentimos um pouco mais um pouco menos. Ainda hoje quando nos reunimos nos nossos almoços anuais, surge sempre a dúvida - "como é que este se chama, e aquele quem é, quem é aquele que estavas a cumprimentar"?: Conhecimentos que se perdem A nossa memória é elástica mas tem os seu períodos de carga e descarga. Estou certo de que durante o tempo em que estive em Tite, travei conhecimento com todos os oficiais, sargentos e até muitas praças, tendo feito amizades de ocasião com a maioria. E tenho a certeza de que também fui alvo da simpatia de todos. Haveria uns que eram mais chegados, com quem se compartilhava maior simpatia e até algumas vezes seriam objecto de confidências ou desabafos. Passados estes quarenta e dois anos dei conta de que a elasticidade dos meus neurónios diminuiu e tenho dificuldade em recordar nomes e só a custo recordo caras.É certo que ver caras agora é ver carecas, gordos e envelhecidos. Não me levem a mal. Eu também estou velho, gordo, e já me sujeitei a várias intervenções cirúrgicas. Daí ter de admitir que nada tenho das feições dos meu vinte e quatro anos. Vem isto a propósito de ter trocado umas palavras e fotografias com um dos que, por certo, faria parte do meu rol de amizades e troca de segredos. Não tenho dúvidas de teria sido mesmo isso. E, agora, passado este tempo, a minha memória deixa que me recorde, vagamente, de uma cara que me foi familiar sem que o nome já nada me diga. Estou a referir-me ao camarada Leandro Guedes que tem uma acção muito positiva junto dos que participaram na aventura de Tite naqueles anos. Ele matém um Blogue muito bem organizado e altamente informado. Já aqui fiz referência que deverão analizá-lo. Ler é pouco. Está tão bom que algumas passagens nos faz recuar no tempo. Espero poder partilhar experiências com ele para poder melhorar estas linhas e relatar momentos que, por certo, nos foram comuns. Deixo aqui uma mensagem de apreço ao Leandro e um abraço aos camaradas do BART 1914. Joaquim Caldeira

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