quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Um sacristão confessa-se...

Estou a ficar pior que o Mestre a escrever . . . Será da idade? . . . Da neve, não é, certamente . . . Bem tento um comentário, politicamente correcto, mas só me dá pr'ó “arreeiro” . . E ando e desando nisto há um c . . de tempo, interrompido, amiúde, pelos meus patrões - Avô, anda brincar comigo . . . Exige a mais pequena, - Comigo, primeiro, avô . . . E manda a patroa-mor do reino, a avó - Deixa-te de brincadeiras, ajuda mas é a mudar os miúdos . . . Ora, bolas, como posso aspirar ser um emérito comentarista? Jamais, por simpático que pretenda ser com o Pica e o Justo, pelas excelentes publicações no n/blog. E, mais! . . . Abro o PC, delicio-me com o conteúdo de algumas das obras de arte que me expedem para o correio o Cavaleiro, o Pica, o Justo, o Costa, o Zé Manel e nunca chega o tempo de escrever qualquer coisinha. Do que me penitencio, como está bom de ver. Alto! . . . Inopinadamente “fiat lux” cá no meu cerebrelo . . . Recordo, com nitidez, o que diziam os meus antepassados, sobre a neve. Que era excelente para a terra. Matava toda a bicharada, micróbios, parasitas e purificava o solo . . Era mesmo isso. E, em Lisboa, como vão as coisas, na actualidade, imperioso se tornava nevar uma vez por mês, pelo menos. Não propriamente pelos lisboetas genuínos, porque esses, talqualmente os de todas as outras regiões, têm os seus defeitos e as suas virtudes. Refiro-me, sem hesitação e exclusivamente, aos que aí arribam, vindos dos mais recônditos sítios, e que, uma vez instalados à mesa farta do OE, vêem o resto do país com óculos de sul. E vai dando no que dá, para nossa desgraça. Já chega. Meti, porventura, a pata na poça, desajeitada e manholasmente, é mais que provável . . . Melhor fora ter ido “prantar coives” para o monte do Mestre. Sempre dava mais rendimento (já que a couve é pesada na rama e leve no olho). Grande abraço, do Hip. (ex-SPM/sacristão op. esp/ranger)

2 comentários:

  1. Nem um comentariozinho!? . . .
    P. q. p.

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  2. Grande Hipólito

    Não penses que o teu texto não vai ter resposta. Terá certamente.

    Lá para o fim de semana vou pensar na dita cuja.

    No entanto posso adiantar que gostei da tese dos (i)migrantes para Lisboa e do "OE", mas gostava de dar algum espaço a outros "comentadores" que tenho ideia que só arrebitam à "morteirada", pelo menos era assim em Tite.

    Até lá não apanhes gripe e fala ao Mestre a combinar quando vamos "benzer" a casa e na oportunidade "ver" como está o porco dele de "saùde"

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