terça-feira, 4 de agosto de 2009

Em Moura para o Mestre comentar a festança

Diletíssimos amigos, camaradas e compinchas (de bejecas das Pedras Salgadas) . . . Calhou-me, a mim, antonio.c.mestre@gmail.com, em sortes e para mal dos meus pecados, atamancar um texto sobre o evento de domingo. E vão ver que me não atanzano nem enredo com estas novas tecnologias, apesar da falta de rede sentida cá no meu sítio . . . e do pseudo-intelectual do artista, a quem incumbiria a tarefa, pensar que me encostava às cordas. Tudo isto, apesar de ter sido um dia aziago para mim, na medida em que me sinto deveras repeso, a ponto de vir dormindo, de então para cá, com muitos pesadelos. E, o melhor, será mesmo desabafar e confessar publicamente. De facto, a minha imagem de “vero mui macho alentejano” ficou algo esmorecida. Juro, a foto masculina que, inadvertidamente, foi descoberta na minha carteira e que, há 40 anos, aí religiosamente conservo, sempre estive convicto de que era do mártir e santo advogado dos pescadores, caçadores e outros mentirosos, por quem nutro muita devoção. Aos mais incautos, poderá, porventura, parecer que é propositado e de que quero é que me desamparem a loja, mas não . . . puras e mal intencionadas especulações . . . é o que é. O facto de a esposa do Ramos ter ficado trancada no wc de minha casa, foi apenas um percalço técnico surgido com a fechadura da porta e não, como alguns malformados poderão pensar, um ajuste de contas com juros de 40 anos; Também o episódio do Vítor Barros, grande amigão, ter estado, quase, a bater a caçoleta, quando dormia em minha casa, apenas foi o resultado de uma mera indisposição e nada mais; Ainda a coincidência dos GPS's, a todos os que pretendem aceder ao Monte Fialho, encaminharem o pessoal para Mértola ou Espanha, deixando sempre para trás a das Viúvas, não é mais que uma mera coincidência . . .; E outros mais que o Hipólito tem a mania de inventar, mas que não correspondem, de maneira alguma, à realidade. Bem, como quer que seja, para atenuar alguma responsabilidade que me possa ser assacada, decidi criar uma fundação que terá, como únicos beneficiários, os meus queridos camaradas d'armas e bagagens, e, cujo único artigo dos estatutos, reza assim: - Dez por cento do produto que me cabe na coutada de que sou membro (javalis, lebres, coelhos, perdizes, perdigotos e afins), ficará em consignação e à disposição exclusiva daqueles referidos beneficiários. Acham bem, assim? Se for pouco para total expiação, digam . . . sou um bocado unhas de fome, mas, perante a evidência, tive um rebate de consciência. asfotos publicadas e obtidas pelo V. Barros, traduzem bem o dia feliz para o pequeno grupo que se juntou e a quem, o Ramos e sua esposa, souberam acolher, em Moura , com a hospitalidade própria de autênticos alentejanos. Um bem hajam, para eles. E venham mais. Um grande abraço do Mestre

E o Pica Sinos disse:

Muito bem e muito divertido

Isto de ser “ginja” tem as suas vantagens e desvantagens!

A vantagem é de poderem beber uns copitos e ficarem alegres.

A desvantagem é não conseguirem acertar, na máquina fotográfica

a data correcta do acontecimento.

A festança não foi a 2 do mês de Julho mas sim 2 do mês de Agosto.

Enfim ……ginjas

1 comentário:

  1. Olhem-me este "pira"! . . .
    Ainda agora começou e já está a "zupar" cá no rapaz! . . .
    António, António, olha que vai pau . . .

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