33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
domingo, 23 de agosto de 2009
AS BATALHAS DE BISSÁSSEMA 5/5 conclusão
Entre o dia 10 e o dia 21, não tenho na memória, por desconhecimento, do que se passou sobretudo em Tite ao nível do comando do Batalhão. É do conhecimento geral que no dia 22 de Fevereiro de 1968, o comandante do Batalhão em exercício, foi substituído por outro (Ten. Cor. Hélio Felgas), facto que teve forte implicação na situação das NT em Bissássema
Com efeito, no dia 23 desse mesmo mês, o novo comandante visitou Bissássema, inteirou-se da situação e viu o estado do pessoal. As NT estavam arrasadas, de cansaço, fome e doença. Em 10 de Março de 1968, com a operação “Arroz Limpo” resolveu acabar com a posição de Bissássema, destruir todas as tabancas da região, respectivamente Bissássema de Cima, Bissássema de Baixo, Nhala de Cima, Nhala de Baixo, Bunausse, Flaque Nabal, Flora e Flaque Intela. Recuperando a população e meios de vida, tudo seria transportado para Tite e tabancas vizinhas, controladas pelas NT. A população do Ilhéu do Mancebo foi recolhida em lanchas da Marinha e levada para Bolama a pedido desta mesma população.
No dia 24 de Fevereiro de 1968, o dispositivo começou a ser encurtado. Isso representou a destruição de moranças e de abrigos, construção de outros, desembaraçamento de campos de tiro. Mas o IN não desistia e, cerca das 23,00 horas, um grupo estimado em 100 elementos, flagela, de longe, as NT durante 30 minutos, sendo repelido com um elevado número de baixas.
Em conclusão dizer que fico na duvida se, a Operação “Velha Guarda”, foi apenas executada pelos motivos citados, ou também no intuito da segurança territorial, sabendo-se, da visita do Presidente da República à Guiné-Bissau, no dia 2 de Fevereiro de 1968.
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