sábado, 27 de junho de 2009

O Hipólito foi fisgado...

Bem me punha, o Mestre, de sobreaviso: - Olha, compadri, às tantas da matina, quando estou com as mãos nas mamas da “menina”, à cata do leitinho, ponho-me a “matutari” . . . Nã posso falar muito, sou da mesma casta . . . mas, - Põe-te a pau, aqueles fregueses, nã são de confiança. É uma cáfila de matulos, com padrinhos e não sei que mais, talqualmente . . . E as piores suspeitas, confirmaram-se . . . - A manusear o pincel, pela 1ª vez, aos vinte e tal anos ?! . . . Que apetência para as “lides clitóricas” (ou lá o que seja que pictórico queira significar) ! . . . E, . . . seguindo as pisadas do padrinho . . .

Raramente me engano ou tenho dúvidas, mas, desta, só desconfiei, quando, inopinadamente, nos cai em cima mais um reforço - o Pintão -, . . . com ameaça de que o mercado ainda não fechara e a equipa ainda não estará completa.

E, já que estamos em maré de bagunça, expresso, agora e antes que me esqueça, um voto de protesto pelo anquilosado e obtuso processo da minha nomeação para o n/próximo encontro. Os fresquinhos do Guedes e do Pica, atiraram, à laia de Peniche, a pedra, esconderam a mão e pisgaram-se para o comboio . . . ala que se fazia tarde. Chegados, já, ao final do almoço de Ovar, o n/cap. Paraíso Pinto (outro, que tal), pé ante pé, abeirou-se de mim e, de soslaio, de cima para baixo, com aquele seu dengoso jeito de retinto e típico queque alfacinha, atira (ipsis verbis): - Oh, pá, foste, democraticamente, pá, nomeado, pá, para organizares o próximo. Que dizes, pá? Se recusares, pá, vais a conselho de guerra, pá. Ouviste, pá? Assim, . . . chapadinho. Claro que, com tão límpida democracia, ouvi (apesar de estar a ficar mouco como um penedo), e, já que não podia recorrer, resmunguei, pá . . .

Mas lá que é dado adquirido, é . . . Ementa: - torresmos com açorda de caracóis, à moda da capital da “coltura”. . . e à sombra de um chaparro. Estarei ( se Deus quiser) cá, para gosar de palanque.

Só emigrando ou encatrafiando-vos nas catacumbas, é que vos livrareis desta praga . . . Hipólito

Sem comentários:

Enviar um comentário

-