Devo ser, mesmo, um artolas chapado e incorrigível.
Não assimilei o que o meu saudoso avô, carinhosa e sapientemente, me procurava incutir, ensinando:
- Olha, meu menino, os burros também trabalham e não deixam de ser burros toda a vida.
Uma “cansêra” . . . uma “trabalhêra” . . . é no que dá a incessante luta travada pela reposição da verdade material a que meti ombros.
Vá lá, ao menos, posso consignar que, no périplo exaustivo junto dos TMS, todos, sem excepção, em uníssono e a pés juntos, me garantiram que, dos produtos hortícolas surripiados da horta, suposta e colectivamente partilhados, nenhum deles usufruiu e nem disso teve conhecimento . . ., sequer de ter ouvido falar . . .
Numa destas diligências, armado em tecnologicamente avipalhado, saquei do computador para, com o Mestre a meu lado, visionarmos o n/blog.
Com a endógena “periquitice” em computar e com o meu “english” pelas horas da amargura, pumba . . . acerto, sem querer, naquele mail que o Costa me enviou para o correio e que rezava, assim:
-”Funcking (ou vocábulo similar) in office of Laura” . . .
Funcking, não fazia, nem faço, a mínima ideia do que seja.
Como li “office”, deduzi que, talvez, a Laura fosse a algum ofício ou cerimónia religiosa, não devendo haver, ao contrário do habitual no Costa, qualquer cena de sexo, eventualmente, mais ousada.
Só me apercebi quando oiço o Mestre a murmurar:
- Essa é muito boa! . . . Essa é forte! . . . O Costinha, é dos frescos . . .
Olhando, de soslaio, para o Mestre, reparo nos seus olhos “esbogalhados” e na sua “facies” congestionada, como que estivesse a ver o satanás e próximo de um ataque de apoplexia, não parando de se contorcer na cadeira.
Acto contínuo, um ranger de madeira:
“Xrreq . . . xrreq . . . catrapum” . . .
Tinha sido a cadeira, onde o Mestre se sentara [e, para si, remoninhava, na sua lenga-lenga, essa é muito boa, nem, quando vou à das Viúvas, vejo disto], que dera de si.
Bonito serviço! . . . Uma caldeirada . . . Meto-me em cada alhada! . . .
E convencer as nossas consortes e a filha do Mestre de que este se emocionara ao ler o diário do Justo, no blog?
O cabo dos trabalhos! Ainda hoje, estou convicto de que elas não foram na cantiga, uma vez que, da parte da minha, no resto da semana, só “pão e água”, para que sirva de lição.
Recomposto o Mestre, enquanto emborcava mais uma “mijeca”, lá me foi “bichanando”, vingando-se da marotice do Costa:
- Aqueles “badalados” reencontros, após 40 anos, nã sei . . ., não . . .
Já me constou que, talvez derivado às teias de aranha, só com creme “Nívea”. . .
Hum! . . . estou mas é em crer que a ferramenta dele já deve é estar “xarangada” . . .
Já não é “suma ferro quente” . . ., como em Tite, nã . . ., rematou, o Mestre, pertinentemente.
Hipólito
Pois, Pois
ResponderEliminarEu já fiz um comentário a este texto que não sei se o arquivei ou simplesmente o destruí.
Ainda bem que assim foi, na medida em que creio que o dito cujo não poderia ser publicado.
Mas era assim uma coisa a criticar o Hipólito, tendo em conta a sua tentativa, lá para os lados da Fuseta, nas amostragens ao Mestre dos e-mail que o Costa lhe envia, onde eu concluía ....Não estraguem o Mestre....nem o desviem para maus "olhados"...
Por sorte, conservei esse comentário.
ResponderEliminarEscreveste, assim:
"Se a tia Conceição (a esposa do Mestre), sabe, ele (o Mestre) vai . . . agar fininho, por tudo o que é monte . . ."
Eu, . . . ri-me à brava! . . .