Por isso, à luta:
Sejam juízes, p. f.
Veio à colação, a propósito da anunciada missa para os diabos (C'Art. 1743), aquando do s/almoço, ter um “pecadilho” que me vai corroendo a consciência, desde Tite, e que terei de expiar aqui publicamente.
Como sabem, usufruía de duas, pelo menos, especialidades de eleição (tanto assim que só havia uma em cada batalhão): auxiliar de serviço religioso e SPM (também ignoro como aí cheguei).
Ao SPM, religiosamente e todos os mesinhos, eram endereçadas duas garrafolas de vinho especial para a celebração das missas (de rótulo Ferreirinha) e que, fresquinho, era cá um pingato de se lhe tirar o chapéu.
Como sacristão, assistia-me o dever de tratar da logística do serviço religioso. Ficava tudo em casa.
E era o que fazia, escrupulosamente. Para as missas, as garrafas eram mesmo de rótulo Ferreirinha. Só que, não sei por que bambúrrio, o conteúdo das ditas (por milagre, talvez) transformava-se em vinho corrente das messes (vulgo água de Lisboa).
E bem o merecia. O trabalhão que dava, com uma seringa de injectáveis, retirar, cuidadosamente, o precioso néctar para outra vasilha e repor o conteúdo com a tal “surrapa”.
Valha-me santo Antoninho! Se o n/capelão sabe, é bem capaz de pensar: Arre! . . . era bem melhor manter um burro a pão de ló! . . . Hei cometido alguma heresia? Se, sim, caladinhos, hem?! . . . Se, não (e apesar de me parecer que, um ou outro “sacripanta”, se incline pela afirmativa), asnearei até que me doa o pincel de formatação.
Hipólito
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Oi bom dia Guedes para os outros também sobretudo para o falsificador.
Esta confidência está um mimo. Eu sabia que por detrás daquela "capa" de ingénuo havia de existir algo. O pessoal das transmissões não faria melhor.
Estão agora a ver porque que é que ele limpava várias vezes na semana o nicho e a santa que existia junto ao Centro de Transmissões, não era certamente para "pedir" por esses energúmenos ( como ele nos chamava e quiçá chama), que lá trabalhavam. Não senhor, era para se confessar e pedir desculpa das "falsificações" que então fazia.
Só ao cabo de 4 décadas é que lhe "roeu" a consciência.
Vê lá que nunca teve a coragem de nos convidar. Por mim estás perdoado mas quem vai contar ao padre Luís sou eu!
Pica Sinos
Sim senhor amigo sacristão, Deus protegeu-o na sua missão e animou-lhe os tempos difíceis com a ingestão da pinguinha destinada aos santos ofícios!
ResponderEliminarMas, se pensarmos bem o que é isso em relação aos anos da sua vida que deu a esta guerra, que provalvemente nem percebia?
Merecia mais ferreirinhas certamente!
Cumprimentos
Alcinda
Tem a Alcinda carradas de razão, sobretudo na parte final do comentário.
ResponderEliminarJá não se pode ficcionar um pouco . . .
Estas mentes depravadas (sobretudo os da TMS) deturpam tudo o que seja puro e ingénuo.
Que se há-de fazer?! . . .
As melhoras para a Alcinda.
Os pecados de que todos vocês me acusam, são agua limpida, comparados com esta depravação dum sacristão...
ResponderEliminarAbraços.
Leandro Guedes