sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quem diria...!!!

Vai, por aqui, uma pasmaceira! . . .
Por isso, à luta: Sejam juízes, p. f. Veio à colação, a propósito da anunciada missa para os diabos (C'Art. 1743), aquando do s/almoço, ter um “pecadilho” que me vai corroendo a consciência, desde Tite, e que terei de expiar aqui publicamente. Como sabem, usufruía de duas, pelo menos, especialidades de eleição (tanto assim que só havia uma em cada batalhão): auxiliar de serviço religioso e SPM (também ignoro como aí cheguei). Ao SPM, religiosamente e todos os mesinhos, eram endereçadas duas garrafolas de vinho especial para a celebração das missas (de rótulo Ferreirinha) e que, fresquinho, era cá um pingato de se lhe tirar o chapéu. Como sacristão, assistia-me o dever de tratar da logística do serviço religioso. Ficava tudo em casa. E era o que fazia, escrupulosamente. Para as missas, as garrafas eram mesmo de rótulo Ferreirinha. Só que, não sei por que bambúrrio, o conteúdo das ditas (por milagre, talvez) transformava-se em vinho corrente das messes (vulgo água de Lisboa). E bem o merecia. O trabalhão que dava, com uma seringa de injectáveis, retirar, cuidadosamente, o precioso néctar para outra vasilha e repor o conteúdo com a tal “surrapa”. Valha-me santo Antoninho! Se o n/capelão sabe, é bem capaz de pensar: Arre! . . . era bem melhor manter um burro a pão de ló! . . . Hei cometido alguma heresia? Se, sim, caladinhos, hem?! . . . Se, não (e apesar de me parecer que, um ou outro “sacripanta”, se incline pela afirmativa), asnearei até que me doa o pincel de formatação. Hipólito
-------------------------------------------------------------------------- Oi bom dia Guedes para os outros também sobretudo para o falsificador. Esta confidência está um mimo. Eu sabia que por detrás daquela "capa" de ingénuo havia de existir algo. O pessoal das transmissões não faria melhor. Estão agora a ver porque que é que ele limpava várias vezes na semana o nicho e a santa que existia junto ao Centro de Transmissões, não era certamente para "pedir" por esses energúmenos ( como ele nos chamava e quiçá chama), que lá trabalhavam. Não senhor, era para se confessar e pedir desculpa das "falsificações" que então fazia. Só ao cabo de 4 décadas é que lhe "roeu" a consciência. Vê lá que nunca teve a coragem de nos convidar. Por mim estás perdoado mas quem vai contar ao padre Luís sou eu! Pica Sinos

3 comentários:

  1. Sim senhor amigo sacristão, Deus protegeu-o na sua missão e animou-lhe os tempos difíceis com a ingestão da pinguinha destinada aos santos ofícios!
    Mas, se pensarmos bem o que é isso em relação aos anos da sua vida que deu a esta guerra, que provalvemente nem percebia?
    Merecia mais ferreirinhas certamente!
    Cumprimentos
    Alcinda

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  2. Tem a Alcinda carradas de razão, sobretudo na parte final do comentário.
    Já não se pode ficcionar um pouco . . .
    Estas mentes depravadas (sobretudo os da TMS) deturpam tudo o que seja puro e ingénuo.
    Que se há-de fazer?! . . .
    As melhoras para a Alcinda.

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  3. Os pecados de que todos vocês me acusam, são agua limpida, comparados com esta depravação dum sacristão...
    Abraços.
    Leandro Guedes

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