terça-feira, 19 de maio de 2009

Quem diria...!!! outras partes.

Quem diria !!! . . . (2) (Parte 1 ?: Alvíssaras pelo seu galáctico sumiço) É velho e relho o adágio “ mais vale tarde que nunca”. Penei, dois anos, na coadjuvância da espinhosa missão evangelico/catequisadora, “predicando e repredicando”, com ciclópico arreganho (qual stº Antoninho de Lesboa aos peixinhos), àquela tropa de Tite, incentivando, com o m/exemplo, de dedicação ao próximo, os mais desalinhados, reaccionários ou do reviralho (que os havia e muitos). Ingloria e infrutiferamente, magicava eu, a aferir pelo m/6º sentido. Pura falácia, felizmente. É que, ao ler a aguerrida, mas estimulante, resposta (datada de 13 de Maio e com referência a dois locais com significado místico) ao “voo das chapas” (comprovado, e ainda bem, fotograficamente), vislumbrei uma, embora ténue, réstea de esperança de que, afinal, o meu árduo labor não terá sido, de todo, em vão. Será que estamos perante coincidência de puro rigor cartográfico ou de um milagre (diz-se) ainda maior que o de Fátima? Referi acima que era exemplo de dedicação ao próximo. Verdadinha, nua e crua. Capciosa e subrrepticiamente, se insinua de que me mancomunei, em proveito próprio e exclusivo, com o precioso néctar. Negativo. Jamais (é). Corria, no meio, que esse néctar teria propriedades terapêuticas adequadas à “escarificação”, de que eram, frequentemente, portadoras as nativas, fruto de incisões na pele próprias dos seus usos e costumes. Era vê-los, à socapa (dispenso-me de nomeá-los, por pudor e por me parecerem obviamente identificáveis), com carinha de donjeovanis comprometidos, a bater à porta do SPM, a pedir daquela “mesinha”, que, a contragosto, em frasquinhos de martini, ia partilhando, a ponto de ficar sem néctar algum (0) para consumo próprio. E era vê-los, directinhos, como setas, à tabanca das suas lavadeiras e quejandas. Se eles próprios tratavam da massagem nas ditas ou se o davam aos maridos para irem dar uma volta ao bilhar . . ., não curei de indagar, nem era, e nem é, assunto do meu pelouro. É, assim, que paga o justo pelo pecador e que a ração não é para quem a talha, mas, sim, para quem a come. Pronto. Ponto final. Esgotou-se a veia. Vou almoçar com o Costa. Um abraço Hipólito

1 comentário:

  1. E que bom estava o almoço! Lulas grelhadas na brasa com um bom tinto verde á maneira!

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