domingo, 18 de janeiro de 2009

A Equipa e o Equipamento dos Telegrafistas, em Tite...

FOSSE EM QUE CONDIÇÕES FOSSE ELES ACTUAVAM DE PRONTO Como todos os rádios/telegrafistas sabem, Samuel Morse foi o inventor do código (Morse), morrendo em 1872 com 81 anos de idade. …Este sistema (Morse) representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma sequência de pontos, traços e espaços... - ….e as msn(s) podem ser transmitidas de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos: pulsos eléctricos; ondas mecânicas; sinais visuais ou ondas electromagnéticas… (ver aqui) http://pt.wikipedia.org/wiki/Telégrafo Por outro lado, o Alfabeto Fonético JAN, (Alfabeto internacional Fonético) muito utilizado pelos aliados na II Guerra Mundial e, também nas transmissões via rádio, contendo todas as letras do alfabeto um “nome”. Ex: Alfa (A), Bravo (B), Charlie (C), Delta (D), Echo (E), etc. (ver aqui) http://www.qsl.net/ct1nmv/alfabeto.html Na Guiné-Bissau, na década de 60, (creio não estar enganado), as comunicações militares das tropas portuguesas, quando sitiadas, eram manipuladas privilegiadamente pelo sistema morse via TSF (Telegrafia Sem Fios/Rádio). A excepção era feita quando em operações no terreno, casos em que as transmissões eram realizadas por via rádio/telefone. Em Tite, no Centro das Transmissões, tínhamos um corpo de operadores rádio/telegrafistas e rádio/telefonistas que eram uma maravilha, direi mesmo um luxo. (E bonitos, ver foto acima) Vê-los, na bancada de trabalho, a operar nas mais diversas condições climatéricas, com destaque para a época das chuvas e das trovoadas, dava-me gozo pela espectacularidade ao verificar, como conseguiam entender a comunicação no meio da intempérie e ainda identificarem os camaradas da sua especialidade (não me perguntem como) que com eles, do outro lado, estavam a operar. Não era nada fácil esta especialidade, segundo me disseram aprendia-se o código morse a cantar, e quem não tinha bom ouvido para a música jamais poderia ser rádio/telegrafista. Com os rádio/telefonistas a sua destreza não tinha menos valor, no Posto de Rádio ou quando em operações no terreno, carregando com rádio portátil, para além da sua G3, sempre juntos dos comandantes operacionais, recebiam e transmitiam as informações via rádio, fossem em que condições fossem, muitas vezes debaixo de fogo. O Blog tem vindo a apresentar, de forma individual, estes companheiros d’armas, mas creio que no Blog do Bart1914 está na hora de relembrar de forma colectiva esta “força” do passado que hoje abraçam as mais diversas profissões. Alfa-Quebec-Uniform-Echo-Lima-Echo Alfa-Bravo-Romeo-Alfa-Charlie-Oscar Pica Sinos Nota: A foto com o pessoal é do Ramos – Rádio/telegrafista Os arranjos e as restantes fotos são “museu” do Justo – Op. Cripto

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