domingo, 7 de dezembro de 2008

Fim de ano de 1968 - Um aerograma do Costa para a namorada...

Ementa FIM DO ANO 67/68 Fui procurar um aerograma dessa época. Encontrei um de 03/01/1968 As tantas escrevia eu pra minha namorada: "Embora estivesse de serviço, não deixei de festejar a passagem de ano. Um grupo de amigos reuniu-se todo num armazém de material de guerra, e não faltou: Frango assado no forno com batatas, e ainda uma bela sopa de canja.Cada um levou o que recebeu aí da metrópole. Foram umas horas inesquecíveis". José Costa

2 comentários:

  1. Amigo Costa
    Ainda um dia se há-de fazer a história dos "aerogramas", e do seu papel fundamental na ligação entre a tropa do Ultramar e seus familiares e amigos.
    Quantos namoros se fizeram e desfizeram, casamentos desfeitos também através deles, quanto conforto transmitido, quantos casais mantiveram a sua chama através dos aerogramas, quantas amizades se mantiveram através dos aerogramas. É que naquele tempo não havia net ou emails, nem nada dos modernismos que hoje existem. Os aerogramas foram um veiculo importante na comunicação das pessoas naquele tempo.
    Um dia vai ser feita história dos aerogramas. Entretanto nós vamos falando deles.
    No meu caso foi através dum aerograma que conheci a minha mulher com quem casei mais tarde.
    Um abraço.
    Leandro.

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  2. Amigo Guedes
    Será que como o Costa, também guardas esses Aerogramas? e o Pica? será que também?.
    É bonito, e sei dar valor, pois há uns anos, minha mãe mostrou-me centenas de cartas trocadas com o meu pai.
    Também ele esteve em comissão durante a 2ªGM na Guiné e Cabo Verde.
    Agora um pormenor para te espantares...Nunca escrevi uma carta de amor, inclusivé só namorei uma única vez na minha vida !! foi com a minha mulher...8 meses, e estivemos zangados 2 !!
    Como vez...aqui está um fenómeno.
    Sabes no BA...não se perdia tempo com entretantos!!
    Bração Zé

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