






34º almoço em 2025 - Figueira da Foz - Quinta da Salmanha.
Bom dia amigos Queria apenas dizer-vos que até ao fim do mês de Agosto, a minha participação no blog vai ser muito fraquinha. Durante este periodo terei apenas acesso a um Cybercafé onde irei sempre que possa. Espero no entanto que vão comentando e dando ideias. Não se esqueçam que continuo à espera das fotos de cada um. Já pedi ao Pica e ao Justo que vão fazendo a gestão do blog. Fica bem entregue como sabem. Não vamos deixar morrer isto, seria uma vergonha! Um abraço a todos, boas férias. Leandro Guedes
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Zé Justo
O Guedes quer desistir de ser o continuador do Blog do Bart. Diz que não tem tempo nem meios (?)Quer encarregar-me de ser o seu seguidor. Não me parece justo.E por mais eu não posso aceitar essa tarefa, uma coisa é escrever uns textos, outra coisa é ser responsável por uma coisa que o amigo com tanto carinho criou.Já lhe disse em tempos que não aceitava que convidasse o Justo e porque não o Costa. E ainda outros: O Claro, O Cavaleiro, etc.Eu não posso aceitar essa responsabilidade ou melhor não devo.Sou da opinião que ele vá fazendo as coisas na medida das suas possibilidades.O que é que pensas disto?
Pica Sinos ------ É pá, que grande bolada !!Eu já temia que isto acontecesse ! è um trabalho que necessita de muito tempo.Eu sempre pensei que serias o continuador do Guedes, és o que tem maisfacilidade nos textos e que mais te tens dedicado a seguir a ele.Eu gostaria, mas o tempo não me sobra. Ajudo muito a minha filha nos trabalhospara apoio ás aulas, e nos bocaditos lá vou fazendo umas recolhas e depoismeto tudo no Blog de rajada.Não creio que o Cavaleiro pegue nisto, nunca o achei muito motivado.Se na realidade não poderes, o Costa se tivesse disponilidade era o homemideal.Olha não sei o que pensar, volto a dizer que tenho pena que o Guedes desista.Agora uma pequena nota, de tanto pessoal que foi ao almoço e tantos contactoshavidos, quase ninguém deu um arsinho da sua graça, e deve ter sido isso quetem desmotivado o Guedes.Eu admito que me tenho desleixado, mas é compreensivel que o Blog me tenhaocupado, é o intusiasmo da novidade, e depois os teus textos mais quealegravam o trabalho do Guedes.Vai fazendo pesquisa, e pf vai-me dando novidades.Um grande abraço Zé Justo ------ nota - Zé e Pica eu não digo que desisto, nem pensar. Apenas vou estar menos interveniente durante uns tempos. Pode ser que a malta se chegue. Além de que percebo que o blog precisa de sangue novo, é sempre a mesma lenga lenga... Um abraço. Leandro Guedes
"Poema de Domingo Aos Domingos as ruas estão desertas e parecem mais largas. Ausentaram-se os homens à procura de outros novos cansaços que os descansem. Seu livre arbítrio alegremente os força a fazerem o mesmo que fizeram os outros que foram fazer o que eles fazem. É assim as ruas ficaram mais largas, o ar mais limpo, o sol mais descoberto. Ficaram os bêbados com mais espaço para trocarem as pernas e espetarem o ventre e alargarem os braços no amplexo de amor que só eles conhecem. O olhar aberto às largas perspectivas difunde-se e trespassa os sucessivos, transparentes planos. Um cão vadio sem pressas e sem medos fareja o contentor tombado no passeio. É domingo. E aos domingos as arvores crescem na cidade, e os pásssaros, julgando-se no campo, desfazem-se a cantar empoleirados nelas. Tudo volta ao princípio. E ao princípio o lixo do contentor cheira ao estrume de vacas e o asfalto da rua corre sem sobressaltos por entre as pedras levando consigo a imagem das flores amarelas do tojo, enquanto o transeunte, no deslumbramento do encontro inesperado, eleva a mão e acena para o passeio fronteiro onde não vai ninguém. António Gedeão"
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biabisa disse... Olá amigo!
Neste poema, António Gedeão esqueceu-se da solidão dos idosos.O comércio que os diverte, fecha. Os filhos nem sempre aparecem, ou quase nunca. Não passeamos a pé porque somos esquecidos. E mesmo com ruas larguíssimas a solidariedade é pouca e louca. Ainda por cima se não pudermos ler, ou se, financeira ou físicamente, não se puder ir ao Centro Comercial ou ao cinema, marcamos muito demais o sofá, deixando-nos matraquiar todo o dia por uma TV que nada nos diz, mesmo com 40 ou 60 canais.
Atenção a isso amigo! Nem todos temos família e os amigos, cada vez menos, se acham com vontade de nos aturar.
Luísa
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Raul Pica Sinos disse... Biabisa
Com o devido respeito, não sei se concordo totalmente consigo quando refere, “António Gedeão esqueceu-se neste poema, da solidão dos idosos”.Não sei se foi “ele” que se esqueceu? Não terão sido os filhos, O Estado, A sociedade?
Gota de Agua
Eu, quando choro,Não choro eu.
Chora aquilo que nós homens Em todo o tempo sofreu.
As lágrimas são as minhas Mas o choro não é meu!
António Gedeão
Tenha um bom domingo.