quinta-feira, 17 de abril de 2008

O reencontro do Sopinha (pelo imparavel Pica Sinos)

15 de Abril de 2008, Como previamente combinamos, eram cerca das 13 horas quando encontrei o Sopinha à porta da empresa. O Sopinha está reformado mas como não quer engordar faz umas horas por dia para “reforçar o orçamento” tendo em conta os gastos extras das suas passeatas aos fins-de-semana na Ericeira e outras… por vezes ao Casino do Estoril. O restaurante onde almoçamos – O Torino – escolhido por ele, é assim pró “fino”. Fica em São Sebastião da Pedreira, perto do Corte Inglês em Lisboa. Comemos corvina com o respectivo acompanhamento, um assado no forno que estava um espectáculo. O vinho foi do jarro, tinto como manda a etiqueta, nada mau. Conversamos, conversamos. A sua mulher, com quem casou por procuração em Tite, morreu há cerca de seis anos. Tem um filho e um neto que vivem para os lados de Portimão. Refez a sua vida com uma outra senhora há cerca de quatro anos. Tem uma prótese na anca, mas isso não o impede de fazer uma vida normalíssima (risos).Alegre, como sempre o conheci, cabelo já todo ele branco, muito curto. Charmoso e sempre sorridente lá foi respondendo e perguntando em acordo com a conversa desenvolvida. Dirigente associativo por largos anos no CCL – Clube Campismo de Lisboa, com rolote na Costa da Caparica. Fez muitas peças em teatro amador. Duas ou três das representações foram no Parque de Campismo – o Piedense – na Costa da Caparica, onde tenho também uma rolote. Curiosamente nunca assisti aos eventos onde ele foi, era participante. “Tão perto e tão longe”. Falamos de Tite, lembra-se obviamente de mim, do Justo e do Cavaleiro. Claro que vai ter a oportunidade de se lembrar e de conviver com outros companheiros que espera encontrar no próximo encontro em Salir do Porto. Viu a fotografia (no blog) ele com o Justo sentado em frente da porta do Centro de Cripto – “deviam de estar a falar de coisa muito séria tendo em conta as expressões” (risos). Comprometeu-se a abrir o “baú” e enviar fotografias para o blog. Contar uma ou outra história. Recordamos com brilho nos olhos a “boda” do seu casamento por procuração em Tite. Passou muita fome, a carne de vaca só na mesa dos oficiais. Só assistiu no aquartelamento a dois ou três ataques. Vocês quando chegaram (com quem conviveu ainda durante oito meses) foi como uma “bênção” tendo em conta a vossa forma de estar na vida. Alegres e brincalhões como eu. etc. etc.Falei do Justo que me disse para lhe dar um abraço. Agradeceu…. Comovido. Que vai escrever ao Justo e ao Cavaleiro para agradecer a amabilidade que tiveram com ele ao recordá-lo. Espera poder abraçá-los no próximo encontro.São quase 15 horas, pedimos café, não pude beber um wisque com ele, tinha um carro para conduzir. Despedimo-nos. Que bom este convívio ao fim de largos anos. Raul Pica Sinos

1 comentário:

  1. Caros camaradas JUSTO e CAVALEIRO, o que o "nosso" PICA descreve, já pouco tenho a dizer... no entanto, fico "sensibilizado" pelo renascer de um encontro "ao vivo" no almoço de Maio/08.
    Um grande abraço aos "TRÊS DA VIDA AIRADA".
    j. sopinha

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