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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

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Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

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Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


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sexta-feira, 3 de junho de 2016

GUINE/BISSAU - Caracteristicas Económicas


CARACTERISTICAS ECONÓMICAS

A Guiné-Bissau encontra-se na 177ª posição, num total de 187 países (são 196), segundo o relatório de Desenvolvimento humano do Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento de 2014. Cerca de 48,9% da população vive em condições de extrema pobreza, com menos de $1,25 dólares por dia, com uma taxa de inflação na ordem dos 9,4% e uma taxa de alfabetização de apenas 43,7%. o desemprego ronda os 10,5% mas muitos dos empregados encontram-se em situação de subemprego em atividades primárias que representam 82% da força de trabalho, sendo que os restantes 18% se dedicam aos setores secundário e terciário.

A Guiné-Bissau depende economicamente da exportação da castanha de caju, que representa mais de 90% das exportações, mais de 60% do PiB e cerca de 17% das receitas do estado. os cajueiros dominam a paisagem do país, catapultando a Guiné-Bissau para o 9° maior produtor mundial de castanha de caju. as plantações de mancarra (amendoim), arroz e milho desempenham um papel muito importante na agricultura de subsistência das famílias. a pesca é considerada a segunda maior fonte de receitas do país que dispõe de recursos marinhos assinaláveis com águas consideradas das mais ricas da África ocidental. a atividade industrial é praticamente inexistente, com uma exígua indústria de transformação de produtos agrícolas. O  País não tem tradição no setor extrativo, apenas sendo explorados inertes para a construção e obras rodoviárias em diversos locais; estão confirmados jazigos importantes de bauxite no Boé e de fosfatos em Farim e há perspetivas favoráveis quanto a petróleo offshore; nos últimos anos têm sido exploradas “areias pesadas” no litoral de Varela. a Guiné-Bissau é também possuidora de um potencial turístico considerável, centrado nas ilhas Bijagós, e num sistema de parques nacionais que cobrem 23,7% de seu território.

(IN GUIA TURISTICO À DESCOBERTA DA GUINÉ-BISSAU, de Joana Benzinho e Marta Rosa, com a devida vénia)

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